domingo, 27 de março de 2011

Nossa Balança Social Psíquica

Olá, espero que tudo esteja bem desse lado da tela.
E ai, quem você levaria pra casa?
      Gostaria de começar os trabalhos falando sobre algo importante, ora, hoje vivesse num Brasil pop, que chama atenção e tem atenção freqüentemente solicitada, visitas presidenciais e tudo mais, além do que, as grandes transformações prometidas para esse ano (um salve para Eduardo Maia) estão de fato acontecendo no mundo, é galera, netuno em peixes. Todas essas manchetes nos chamam atenção, são muito importantes para a sociedade e tal, tudo isso é muito grandioso, mas para algo ser importante pode ser algo simples, sendo assim, quero aqui relembrar um fato que presenciei esta semana, onde uma amiga recolhe mais um gatinho de rua, a família se opõe visto que a casa, já, mais parece um zoo. É tão simples e fecundo ajudar aqueles que mais precisam, não? O engraçado é que vi essa mesma pessoa mal dizer um mendigo por ter montando uma cabana de papelão na esquina da sua rua. Eu acredito que todos temos diversas oportunidades durante a vida, para o bem e para o mal, quem sabe a oportunidade certa? Talvez fosse ela a responsável por promover a oportunidade certa para aquele morador de rua. Vejamos. O gatinho agora tem um lar, barriga cheia e tudo mais... Já imaginaram se essa mesma boa vontade, para com os animais abandonados, for praticada com pessoas abandonadas?!         
      É claro que o homem pode ser muito mais ofensivo que um simples gatinho, pode ser um milhão de coisas ruins e também pode ser um milhão de cosias boas. Ninguém tem noção das façanhas que a mente humana é capaz, para o bem e para o mal, mas eu sei que uma barriga cheia muitas vezes ajuda a construir um caráter.
      O que me faz realmente pensar é a força de vontade que temos para mobilizar-mo-nos com algumas coisas e a displicência que temos em relação a outras de mesma relevância. Às vezes simples imposições de um tratado de conveniência que foi imposto com o passar do tempo é o suficiente pra impedir que nossa cabecinha pense de forma autônoma e continuamos a nos prender à meros fetiches sociais. São essas mesmas imposições da nossa farsa social que contrabalanceiam na hora de analisar se a vida de um gatinho é mais ou menos relevante que a vida de um morador de rua. Que tal você ir pensando daí?? Estou decepcionantemente preguiçoso hoje, por isso me despeço.

Um abraço,
Évio Marcos 

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